Há uma gritante preocupação, por parte de alguns dirigentes de casa de Nação (ou até mesmo, de Umbanda) em relação às críticas recebidas pela comunidade leiga, dita defensores dos animais, quanto ao ritual de corte.
Penso que não devemos nos afligir com estas críticas e, muito menos, com as correspondências que nos são enviadas em tom de ameaça.
Sabemos que a prática séria e com fundamento da nossa liturgia, inclui todo o cuidado e respeito aos animais; não somente para com os animais utilizados nos rituais, como para toda a flora e fauna. Pois é visível que nossa doutrina visa esta integração profunda com a natureza, da qual nossos sagrados Orixás fazem parte e sem este vínculo ecológico, não existiria a nossa religião.
Logo, temos que nos tranqüilizar e receber estas críticas como positivas para, com elas, esclarecer nossos fundamentos a ponto de torná-los inteligíveis a toda comunidade. E se ainda assim, não conseguirmos aplacar a ira dos nossos críticos, citemos a Declaração dos Direitos do Homem (aprovada em resolução da III Sessão Ordinária da Assembléia das Nações Unidas) em seu Artigo XVIII, onde diz:
“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito de mudar de religião, ou crença, e a liberdade de manifestar essa religião, ou crença, pela prática, pelo culto, pela observância isolada ou coletivamente, em público ou particular.”
Cito ainda, na Constituição Federal Brasileira de 1988, os Artigos V, VI, VII e VIII.
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